Entre folhas ...Consciências ...



Congratulo-me,
com a voz da minha consciência
quando é nomeada,
corajosamente e serena,
sem ressentimentos.

Tão real é a cúspide do meu amor secreto,
tão terno,
corajoso e desarmado
não perde a esperança impaciente
da noite tão real,
que se aproxima.

Húmido,
o desejo da carne,
Necessária e lícita,
esta droga,
sublime a dois,
escapamos.

Os Deuses do Olimpo,
não nos podem encontrar.

Congratulo-me,
com a voz da minha consciência
a consciência do meu Deus,
livre em sentimentos,
livre no meu coração.

Beijos
J

Entre Folhas ... Boca quente ...


Hoje a minha alma não precisa,
de esmolas ou carícias,
absorvo o gosto
dos teus lábios suculentos,
o toque da ponta dos dedos,
o teu doce amor sem medida,
és o centro do equilíbrio da minha alma,
eu não entendo sobre esmolas
nem das carícias dos outros,
somente tu,
só tu.

Tu conheces,
a dissecação das minhas formas,
a postura das minhas costas
quando me fazes ter um orgasmo,
com a minha boca entre os teus lábios,
ninguém conhece este amor.

Eu,
certamente que sei que esse amor
bravio, como a idade
dos anos que vivemos,
até o limite das nossas consciências,
sem testemunhas ...

Movem-se os meus dedos
para a tua carne sensível,
e fico-me com os teus espasmos.

Beijos.
J.

Entre folhas ... Vazio ...



Com os teus cabelos
cobres a minha cama,
o teu perfume que não sinto,
o corpo quente,
intenso, do amor flamejante,
são noites que passam voando.

E eu não me acostumo a amar…

Para o vazio das minhas janelas,
a porta branca do quarto,
os espelhos da parede,
nem o roçar das tuas nádegas,
e o balanço do teu quadril.

E eu não me acostumo a amar…

Para o vazio da minha tensa calma,
nem no vazio da cama,
mel dos meus olhos,
viciados na tua pele,
noites quentes.
                        
E eu não me acostumo a amar…

E estes dias que passam,
sem um abraço
quando estás longe de casa,
mesmo que inundes
com os teus beijos,
o vazio da minha alma.

Beijos
J.