Entre folhas ... Templo ...

Templo dos meus silêncios,
Dos meus pecados,
templo das suas virtudes
e das minhas noites
escravizadas,
hora é de passar
pelos menos, por agora
caminhando,
quando o sonho se apodera,
a dor dorme,
silencioso,
só tu escutas o bater
do meu coração,
o sangue que flui,
aumenta as veias
o duelo da dor da vida,
templo aberto às minhas ânsias
devoradoras,
templo,
templo de dor e distâncias.


Dei o primeiro passo,
de andar pela vida
sem dar-me conta onde me metia
sem conhecer o destino
que a vida me depararia,
templo aberto das minhas noites
pensamentos
a espreitar o dia
seguinte.

Hoje, há um agora que se perde
na distância,
do amor tardio,
falo com o coração de quem trata
de escrever
os sentimentos
desde adentro.

Templo sagrado
dos meus pensamentos
ou do meu respeito aos
teus sentimentos.

Beijos
J.