Entre folhas ... Varre a chuva …

Varre a chuva os restos
Das dúvidas tardias.

Não é procurar a verdade
Apenas como justificável
E necessária,
Entramos no nosso amor
Com os olhos radiantes,
Sem pensar,
Somos cúmplices
Sem saber a verdade,
Se ama.

As palavras são o artificio,
Não necessárias para nos entender,
Seguimos os nossos impulsos,
Abrimos os beijos,
Convertem-se
Em ecos,
Um orvalho sem saber
Abre-se,
E penetra nas nossas almas.

Varre a chuva os restos
De um ontem inolvidável,
E molhamo-nos
Inundando tudo,
Com palavras inocentes.

E não chove...

Beijos
J.