Entre folhas ... Vidas contraditórias...


Banho-me de glória alheia
sinto uma vez mais, os sonhos,
acompanhando-me onde não quero,
o guerreiro que mora em mim,
aguarda a noite nova entre quimeras,
libertar o espírito de uma vez,
ai se quisesse,
mas não está marcado ainda o tempo,
da minha existência ...
e dói-me.

Ausentes refletimo-nos,
encontrando nas manhãs
que faríamos nossas.
Ficam eternas as manhãs,
sem ti.

Por amor, teu amor e o meu silêncio,
por noites em sonho juntos
por versos, luas e estrelas,
por amor todo te entrego.

Não há vida sem emoções,
mas também as emoções
têm de ser as condutoras
das nossas vidas exteriores.
Contraditórias.

De emoções vive a
sua vida,
vive, recalculando.
E dói-me até nas sombras,
dos nossos umbigos,
de caminhar tanto...

Beijos
J.