Entre folhas ... Do amor estremecido ...

Sobe e desce
A sua língua ousada
Sobre o meu ventre
Engole-me,
Estremece-me,
O seu rastro de saliva
Convertido em sua presa
Os seus lábios manchados,
Com o carmim
Que desprende do meu membro,
Estremecido,
Tem de se apoiar no meu corpo,
Não suporta a sensação
De tanto sentir,
O equilíbrio não obedece.

No seu corpo a minha essência
Ela, a essência da minha vida,
A que me rouba os sonhos,
Desequilibramos e ficamos
Quando se fazem dos sonhos
Realidades.

São as suas raízes,
E os meus sonhos
O brote dos meus sentimentos.

Beijos
J.