Entre folhas ... O alento …

Entrega-me o puro alento
Dos seus lábios,
A indolência nobre do seu coração terno,
O brilhante olhar dos seus olhos,
A eterna palavra esperada
O verbo feito realidade,
Deixa os imperativos afastados
Os pronomes pessoais
Suspira-os,
Não os diz,
Falando entre nós
É mais do que aparenta,
Tanto,
Tanto e mais,
Que não sei como a nomear.

Acostumei-me a dizer-lhe amor
E o seu amor corresponde-me.
Entregou-se em alento.
... E corpo.

Beijos
J.