Entre folhas ... Trago-te o amor ...

Trago-te o amor,

Alojado nas minhas pupilas,

Quando quero

A toda a hora

E quando posso...


Trago-te o amor

Para que mates as saudades...


Despiu-me a carne,

As fissuras do momento

Da tua entreaberta,

Desejada,

Sem um único poro,

Aberto à

Luz plena do tudo...


Inundou-te,

Ao terminar,

Um sopro

De humidade já seca,

Recorria nas tuas nádegas...


Ainda era de noite

E seguia com a ressaca.


O amor foi longo

Num instante curto...


Beijos

J.