Entre folhas ... Refúgios ...

Por vezes o silêncio excede-me,
Deve ser por o dia ter sido breve,
E os dissabores aparcam nas palavras,
Ao chegar a noite
Refugio-me nas palavras,
A voz silencia
O coração palpita
A minha pele se enrola
Quando esboças
Os teus sorrisos…

Penso-te,
Invoco-te,
E não apareces.

O silêncio excede
Às palavras
E sou feliz.

Não há refúgio da alma
Que possas esconder-te
Lágrimas para chorar-te
Nem dias para te consolar…

Beijos
J.