Não entendo a
luz no teu refúgio,
nem acontece no
presente a tristeza,
avanço fiel e
sem tempo
dando o rosto
em contracorrente.
Quem amasse
sem temor as suas vergonhas,
de temer só
teme a sua vertente,
não deixeis
abandonada a vossa sorte
o amar livre
de expressão e de palavra,
caminhando
livremente,
despimos,
o profundo que
encerra,
a nossa mente.
Dançando boleros,
Passam as
minhas noites
entre as tuas
pernas,
no indiferente
sentir
dos meus dias,
a bondade está
na semente
do sentir como
sentes,
a cadencia das
notas
tornam-se
fortes,
ao notar no
meu perfil
os suores
frios que me vêm de frente.
Não entendo a
luz no teu refúgio,
Escape-se-me
a alegria na
tua ausência,
devolve-me a
voz
para te dizer,
que quero-te
intensamente.
Sempre fica
tempo
para uma
promessa.
Ainda que
nunca chegue...
entre boleros…
Beijos
J.