Parece que foi ontem
que te disse adeus,
parece que o tempo não passa,
de tanto amor que tenho,
de tanto dizer: quero-te.
Hoje de alguma forma
sigo sendo um ontem
que nunca morre,
amanheces comigo,
ainda em sombras,
sendo dia,
hora vermelha,
cumeeira plana,
serra indômita.
Não te quero no esquecimento,
não é o mesmo,
o tempo de permanência
entre mim,
contigo,
ou sem ti.
Não me posso perder
na tormenta,
é a tormenta que me guia.
Beijos
J.