Ausente ele,
peregrino das suas memórias
refugia-se
nas trevas da noite,
sombras
são de lembranças,
seus pesares
não derrubam o muro
do esquecimento.
Da dor,
é prisioneiro,
da paixão,
está insano,
da sua pele quisesse
umas asas para escapar,
escravo fica
quando se intui livre,
agora mais que nunca
compreende as grades inexistentes,
a palavra liberdade
calou-se entre os
seus ossos,
não há lugar onde abandonar
tanta dor,
tanta insanidade
a ignorância alheia e
por talvez,
é a loucura do teu inconformismo
errado,
a humidade das tuas calcinhas
cheiram a chanel
já gasto.
Ausente e peregrino,
mas até aqui chega o
cheiro
dos teus beijos mal pagos.
Devaneios e
Lembranças…
Beijos
J.
Entre folhas ... Estou onde estiveres …
Restos de pó
de outras vidas,
flores,
relógios parados,
morte e vida
é um presente,
é o desperdício,
o momento ao pensamento
sempre à flor da pele,
mas que falta de jeito!...
Restos,
não fica nada
nem o valor das palavras,
nem a persuasão,
nem a convicção
dos murais
do entendimento.
Escapa-se-me
entre o vazio
"um não sei o quê",
que será,
do que agora
nada é,
o fio de uma navalha,
que faz sangue com o aço,
morre-se,
lentamente,
ao espreitar o lobo
que não uiva,
apenas murmura,
em preces.
Estou onde estou
mas muito ausente
das sobras,
sabeis da dor e do perdão,
do que dizem
não tem palavras,
refugia-se depois
a um coração quente,
e silencia o que sabe
em solidão.
Não seja que outros
e com mais razões
tratem de compreender
um estado inexistente,
que vai daqui a nada,
a Eufémia
confiado a uns olhos cegos,
que não veem pelo que
a sua vida passa,
estou onde estiveres,
com o sextante
marcando o limbo
dos teus olhos.
Beijos
J.
de outras vidas,
flores,
relógios parados,
morte e vida
é um presente,
é o desperdício,
o momento ao pensamento
sempre à flor da pele,
mas que falta de jeito!...
Restos,
não fica nada
nem o valor das palavras,
nem a persuasão,
nem a convicção
dos murais
do entendimento.
Escapa-se-me
entre o vazio
"um não sei o quê",
que será,
do que agora
nada é,
o fio de uma navalha,
que faz sangue com o aço,
morre-se,
lentamente,
ao espreitar o lobo
que não uiva,
apenas murmura,
em preces.
Estou onde estou
mas muito ausente
das sobras,
sabeis da dor e do perdão,
do que dizem
não tem palavras,
refugia-se depois
a um coração quente,
e silencia o que sabe
em solidão.
Não seja que outros
e com mais razões
tratem de compreender
um estado inexistente,
que vai daqui a nada,
a Eufémia
confiado a uns olhos cegos,
que não veem pelo que
a sua vida passa,
estou onde estiveres,
com o sextante
marcando o limbo
dos teus olhos.
Beijos
J.
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