Ausente ele,
peregrino das suas memórias
refugia-se
nas trevas da noite,
sombras
são de lembranças,
seus pesares
não derrubam o muro
do esquecimento.
Da dor,
é prisioneiro,
da paixão,
está insano,
da sua pele quisesse
umas asas para escapar,
escravo fica
quando se intui livre,
agora mais que nunca
compreende as grades inexistentes,
a palavra liberdade
calou-se entre os
seus ossos,
não há lugar onde abandonar
tanta dor,
tanta insanidade
a ignorância alheia e
por talvez,
é a loucura do teu inconformismo
errado,
a humidade das tuas calcinhas
cheiram a chanel
já gasto.
Ausente e peregrino,
mas até aqui chega o
cheiro
dos teus beijos mal pagos.
Devaneios e
Lembranças…
Beijos
J.