Senta-se nas minhas noites,
Caminha de frente ao que chega
Mas vira-lhe as costas ao sentir.
Vozes nocturnas acordam-me,
Decidem deter-me
A vida fica curta por instantes,
Os meus passos constantes difundem-se,
Procuro na noite o calor
Encontro a dor,
No profundo.
O lugar que queria voltar,
Perdeu-se na memória.
Quebradiça é a arma que arrojas
Alboroto do teu corpo
Ainda dizes que me tens,
Esgotador prazer emergente,
Mas nunca tenho sido teu...
Beijos
J.