Justifico,
O meu pensamento
da tua ardente boca luxuriosa,
a humidade das partes do teu
corpo,
mas impenetráveis
e íntimas.
Justifico,
tudo o que nós dizemos
entretanto,
tudo passa,
ou entretanto
tudo foge,
justifico as rédeas
que deixo nos meus silêncios,
para que neles penetrem
as tuas palavras.
Justifico que é necessária a abertura
onde e quando penetro,
a saliva luxuriosa dos meus lábios,
entre as tuas pernas,
o calor mútuo que desprendem
os nossos corpos,
justifico;
Que me restam cem olhares
novecentos caminhos,
onde deixes esculpir-me
no teu corpo,
tão puro como luxurioso,
quando lho propõe.
Justifico que estive contigo,
entre silêncios,
e amanheci limpo de antigos desejos,
limpo como o vento
reflectido nos espelhos.
Beijos
J.
Entre folhas ... Tormentas do coração ...
No lugar onde se atraiam as sombras
tantas as intimidades
na minha memória
onde se difunde o olhar
e a vida,
lá onde cresce o vento de norte
tantos os silêncios
do meu coração,
hoje falo da vida das palavras
desde onde o verbo
ou o verso se estende,
com os olhos fixos no tempo.
Hoje falo comigo,
de quando o tempo
se afasta despreocupado do momento,
e preocupada a noite
com a sua cita reza,
ressuscita o vulcão descontrolado,
levanta-se a tormenta,
uma chuva fina cala
o pensamento
mais recôndito do corpo,
nada se ganha se por nada se luta,
não nasce o esquecimento com o tempo,
mas brota suave
desde todo o tempo vivido
das estações passadas,
dos amores sentidos.
Aqui é;
o agora ou o hoje,
estrangulo a minha voz
escrevendo o poema que nunca recordo,
talvez em instantes tardios
cesse a tormenta
e o pensamento à deriva,
vagueie,
em sonhos.
Beijos
J.
tantas as intimidades
na minha memória
onde se difunde o olhar
e a vida,
lá onde cresce o vento de norte
tantos os silêncios
do meu coração,
hoje falo da vida das palavras
desde onde o verbo
ou o verso se estende,
com os olhos fixos no tempo.
Hoje falo comigo,
de quando o tempo
se afasta despreocupado do momento,
e preocupada a noite
com a sua cita reza,
ressuscita o vulcão descontrolado,
levanta-se a tormenta,
uma chuva fina cala
o pensamento
mais recôndito do corpo,
nada se ganha se por nada se luta,
não nasce o esquecimento com o tempo,
mas brota suave
desde todo o tempo vivido
das estações passadas,
dos amores sentidos.
Aqui é;
o agora ou o hoje,
estrangulo a minha voz
escrevendo o poema que nunca recordo,
talvez em instantes tardios
cesse a tormenta
e o pensamento à deriva,
vagueie,
em sonhos.
Beijos
J.
Entre folhas ... Falando de ti ...
Amando este sentir que nos une,
silenciando todos os beijos dados,
de cada vez que estás,
e imagino-te
pele translúcida nas minhas costas,
o mesmo amor que alimenta
corpo e alma,
abrindo os sentidos
adivinho-te.
As minhas mãos,
como os primeiros raios
de um amanhecer constante,
trepam pelo teu corpo exuberante,
na quietude da tua essência.
Adivinho-te,
com os olhos fechados,
sem achar palavras para dar-te,
qual bálsamo preciso,
sinto o calor
dos teus espasmos.
Falando dela desconheço-me,
descubro o sentimento
de um batido,
a sombra escarpada do deboche
avizinha-se,
e a noite fica longa,
cai tão longe…
Quando é a ti a quem amo,
As minhas feridas transformam-se.
O verbo dilata-se,
e com o teu nome
faz-se amor,
vibra e estala,
no profundo do meu peito,
abrindo todo o volume,
dos meus silêncios.
Beijos
J.
silenciando todos os beijos dados,
de cada vez que estás,
e imagino-te
pele translúcida nas minhas costas,
o mesmo amor que alimenta
corpo e alma,
abrindo os sentidos
adivinho-te.
As minhas mãos,
como os primeiros raios
de um amanhecer constante,
trepam pelo teu corpo exuberante,
na quietude da tua essência.
Adivinho-te,
com os olhos fechados,
sem achar palavras para dar-te,
qual bálsamo preciso,
sinto o calor
dos teus espasmos.
Falando dela desconheço-me,
descubro o sentimento
de um batido,
a sombra escarpada do deboche
avizinha-se,
e a noite fica longa,
cai tão longe…
Quando é a ti a quem amo,
As minhas feridas transformam-se.
O verbo dilata-se,
e com o teu nome
faz-se amor,
vibra e estala,
no profundo do meu peito,
abrindo todo o volume,
dos meus silêncios.
Beijos
J.
Entre folhas ... Longe de ti ...
A ausência nunca debilita
o carinho por ti;
ocorre só,
que não vejo o teu olhar,
e parece que me falta
uma parte de mim mesmo.
Não existe tempo, amor
que eu não passe a teu lado,
sentindo,
bater o teu coração,
desde o último encontro
de amor.
Ainda que estejas longe.
Beijos
J.
o carinho por ti;
ocorre só,
que não vejo o teu olhar,
e parece que me falta
uma parte de mim mesmo.
Não existe tempo, amor
que eu não passe a teu lado,
sentindo,
bater o teu coração,
desde o último encontro
de amor.
Ainda que estejas longe.
Beijos
J.
Entre folhas ... Nas orlas das madrugadas ...
Com a volta infinita ao presente,
tantas intimidades,
desprenderam-se dos nossos corpos,
tantos,
não sei como pude desprender do silêncio,
tantos ocos soltos,
pontos suspensos,
reminiscentes,
pode ser que hoje ao pensar-te,
se altere a minha coluna,
e não me resista,
nem te resistas,
a procurar a nata nívea do meu corpo,
fecham-se as distâncias,
o amor não deve ser a desculpa,
o lobo piedoso,
a droga subtil,
com que encobrir a palavra desejo.
Deve ser o tempo,
a noite fulminante,
a vida,
ela amar,
o sorriso cúmplice compartilhado,
é preciso agarrar o tempo que nos une,
envolvidos juntos no mesmo ar,
nos mesmos lábios,
nas mesmas pregas,
que não ficam,
coladas quando te tenho,
e a nata que procuras
a encontrarás no rosto que te espera,
nos teus olhos,
no mais profundo do teu ser,
ou no fogo dos teus seios,
luxuriosos,
as feridas fecham-se,
com fios que cortam os silêncios,
todas as conversas,
ficam agarradas sobre o corpo.
Sentados sobre a ternura,
ficamos os dois,
abraçando-nos,
como nos abraça a noite,
a orla da madrugada está ao chegar,
e sinto o teu coração,
batendo ao compasso dos meus suspiros,
quando me deixas vazio
e o músculo que te nomeia,
repousa flácido,
sobre o teu corpo,
tanta felicidade,
não é capaz de eliminar os nossos devaneios,
cúmplices...
Beijos
J.
tantas intimidades,
desprenderam-se dos nossos corpos,
tantos,
não sei como pude desprender do silêncio,
tantos ocos soltos,
pontos suspensos,
reminiscentes,
pode ser que hoje ao pensar-te,
se altere a minha coluna,
e não me resista,
nem te resistas,
a procurar a nata nívea do meu corpo,
fecham-se as distâncias,
o amor não deve ser a desculpa,
o lobo piedoso,
a droga subtil,
com que encobrir a palavra desejo.
Deve ser o tempo,
a noite fulminante,
a vida,
ela amar,
o sorriso cúmplice compartilhado,
é preciso agarrar o tempo que nos une,
envolvidos juntos no mesmo ar,
nos mesmos lábios,
nas mesmas pregas,
que não ficam,
coladas quando te tenho,
e a nata que procuras
a encontrarás no rosto que te espera,
nos teus olhos,
no mais profundo do teu ser,
ou no fogo dos teus seios,
luxuriosos,
as feridas fecham-se,
com fios que cortam os silêncios,
todas as conversas,
ficam agarradas sobre o corpo.
Sentados sobre a ternura,
ficamos os dois,
abraçando-nos,
como nos abraça a noite,
a orla da madrugada está ao chegar,
e sinto o teu coração,
batendo ao compasso dos meus suspiros,
quando me deixas vazio
e o músculo que te nomeia,
repousa flácido,
sobre o teu corpo,
tanta felicidade,
não é capaz de eliminar os nossos devaneios,
cúmplices...
Beijos
J.
Entre folhas ... A essência do tacto ...
Do tacto perfeitamente recordado,
Guardo a essência,
das suas mãos,
baixo a luz das eternas solidões
cresce o amor que processo,
ingénuo.
Essa minha mania convertida em silêncio,
De ver o nascimento de uma lágrima
aflorada,
No refúgio dos seus olhos radiantes,
Quisesse ir caminhando lentamente
pelo caminho que ela me concedeu,
para transitar sem estragos,
fechar as portas,
e ir onde ela habita,
longe desta vida,
que me parece imprópria,
incongruente,
rodeado de dor que me observa.
Jaz no fundo do abismo lúgubre,
um sorriso que me procura,
e não me encontra,
estou mal,
ou estou bem,
não posso ver-me
quando o sol acaricia-me,
aparecem nos meus olhos
tentáculos que de todas partes chegam,
claros,
escuros,
sem interrupções,
trato nesse momento
de aproximar os seus olhos e os seus lábios aos meus,
e imprimo meu amor
no tacto das suas mãos.
Essas que me acariciam em solidão e silêncio,
e tremo de paixão quando me percorre,
sufocando a dor
da minha alma e do meu corpo
amor de pássaro nocturno
rompendo os meus poemas,
despindo corpos e silêncios,
ela,
sempre ela,
percorre-me quando mais o necessito,
e a minha voz
agradece-lhe eternamente,
tratando de ser verso,
ou ser uma constante,
ou um sussurro de amor,
agora o compreende,
anjo sem final,
e com volta...
Beijos
J.
Guardo a essência,
das suas mãos,
baixo a luz das eternas solidões
cresce o amor que processo,
ingénuo.
Essa minha mania convertida em silêncio,
De ver o nascimento de uma lágrima
aflorada,
No refúgio dos seus olhos radiantes,
Quisesse ir caminhando lentamente
pelo caminho que ela me concedeu,
para transitar sem estragos,
fechar as portas,
e ir onde ela habita,
longe desta vida,
que me parece imprópria,
incongruente,
rodeado de dor que me observa.
Jaz no fundo do abismo lúgubre,
um sorriso que me procura,
e não me encontra,
estou mal,
ou estou bem,
não posso ver-me
quando o sol acaricia-me,
aparecem nos meus olhos
tentáculos que de todas partes chegam,
claros,
escuros,
sem interrupções,
trato nesse momento
de aproximar os seus olhos e os seus lábios aos meus,
e imprimo meu amor
no tacto das suas mãos.
Essas que me acariciam em solidão e silêncio,
e tremo de paixão quando me percorre,
sufocando a dor
da minha alma e do meu corpo
amor de pássaro nocturno
rompendo os meus poemas,
despindo corpos e silêncios,
ela,
sempre ela,
percorre-me quando mais o necessito,
e a minha voz
agradece-lhe eternamente,
tratando de ser verso,
ou ser uma constante,
ou um sussurro de amor,
agora o compreende,
anjo sem final,
e com volta...
Beijos
J.
Entre folhas... Pensar livre ...
Não é livre o pensamento
agarrado ao ar do teu sorriso,
o olhar que atravessa
a minha alma escrava, padece,
reclamo o relativo de tudo
retira-me a pausa dos dias
o momento de nos ter,
nobre é o amor que te processo,
ligeiro,
suave como o vento
não vás,
ao profundo
da causa ou da ausência,
não há ciência real
sentido incerto do sentimento,
assim o meu amor de tanto tempo,
não é livre o pensamento
que silenciosamente reclama
o outro lado da tua cama,
o lado oculto dos desejos
perdesse nas minhas sombras,
uma e outra vez,
tira-me a pena
a roupa,
a pele,
deixa-me a voz
para que no teu corpo
de carne firme e ventre jovem
a deixe gravada,
com amor.
Estou,
enfim,
cheio de tanto e tudo,
sentindo o vazio,
a pausa diária
que paro a descansar sobre o teu peito
invocando a um Deus no meu caminho,
que encha as minhas noites,
todos os dias;
porque são estes os dias,
que não dissipam
os ecos dos teus beijos tão próximos.
Não é livre o pensamento,
mas,
é livre o coração,
que silenciosamente,
ama padece e sente,
o eco da tua voz
feito em palavras próximas,
sem pausas.
Colmam-se os meus momentos entre
a nudez morna dos meus sonhos,
acalmando a alma e o meu espírito.
Beijos
J.
agarrado ao ar do teu sorriso,
o olhar que atravessa
a minha alma escrava, padece,
reclamo o relativo de tudo
retira-me a pausa dos dias
o momento de nos ter,
nobre é o amor que te processo,
ligeiro,
suave como o vento
não vás,
ao profundo
da causa ou da ausência,
não há ciência real
sentido incerto do sentimento,
assim o meu amor de tanto tempo,
não é livre o pensamento
que silenciosamente reclama
o outro lado da tua cama,
o lado oculto dos desejos
perdesse nas minhas sombras,
uma e outra vez,
tira-me a pena
a roupa,
a pele,
deixa-me a voz
para que no teu corpo
de carne firme e ventre jovem
a deixe gravada,
com amor.
Estou,
enfim,
cheio de tanto e tudo,
sentindo o vazio,
a pausa diária
que paro a descansar sobre o teu peito
invocando a um Deus no meu caminho,
que encha as minhas noites,
todos os dias;
porque são estes os dias,
que não dissipam
os ecos dos teus beijos tão próximos.
Não é livre o pensamento,
mas,
é livre o coração,
que silenciosamente,
ama padece e sente,
o eco da tua voz
feito em palavras próximas,
sem pausas.
Colmam-se os meus momentos entre
a nudez morna dos meus sonhos,
acalmando a alma e o meu espírito.
Beijos
J.
Entre folhas ... Desde o inicio, as opcções ...
Se do amor desprende-se amor
do amor pressente-se um final,
final pensado desde o inicio.
Obtivemos do tempo,
o sentir presenteado da vida,
a entrega digna, fiel, honesta e nobre,
de quem amado,
viverá o tempo necessário,
sem procurar mais tempo que o restrito
preveniram a dois,
a necessidade real de cada um.
No final cada um escolhe,
ainda doendo o sentir vivido,
a melhor opção da sua vida,
de um para o outro,
com amor.
Do amor pressente-se um final
pensado desde o inicio.
um amor ou amar verdadeiro,
com beijos
que perduram na memória.
Mas quando entramos no grande salão
dos espelhos,
dar-nos-emos conta,
do comportamento inato
de nós mesmos.
sem culpas,
nem desculpas.
Beijos
J.
do amor pressente-se um final,
final pensado desde o inicio.
Obtivemos do tempo,
o sentir presenteado da vida,
a entrega digna, fiel, honesta e nobre,
de quem amado,
viverá o tempo necessário,
sem procurar mais tempo que o restrito
preveniram a dois,
a necessidade real de cada um.
No final cada um escolhe,
ainda doendo o sentir vivido,
a melhor opção da sua vida,
de um para o outro,
com amor.
Do amor pressente-se um final
pensado desde o inicio.
um amor ou amar verdadeiro,
com beijos
que perduram na memória.
Mas quando entramos no grande salão
dos espelhos,
dar-nos-emos conta,
do comportamento inato
de nós mesmos.
sem culpas,
nem desculpas.
Beijos
J.
Entre folhas ... Epicentros distantes ...
Intuem-se as linhas do teu corpo,
desenho-te com a minha mão,
cúmplice,
a cada milímetro da tua pele,
enquanto,
os pensamentos se acomodam
entre músculos e sentimentos.
Depois das quimeras,
A minha vida consome-se,
esperando escrevo sobre a minha pele,
as noites e os dias que nunca estive contigo,
cansado de gritar que pouco,
é suficiente,
os meus olhos adormecem onde o teu quadril
atinge a cúspide mais baixa da tua cintura.
Traio o meu corpo,
enganando-o,
fazendo-lhe achar que foi ontem à noite,
quando na realidade já passaram luas
desde o último orgasmo que fizeste meu.
Desenho-te por cima e por baixo,
Gastam-se-me os lápis de cores,
então desenho-te em alvo e negro
os meus lábios vão-te comendo,
a fogo lento,
os teus uma sinfonia em ré menor,
lambendo a nudez das minhas palavras.
Escapando às pausas quando amanhece,
das noites agitadas,
em suspiros alheios
começa um novo dia,
voltando a intuir o teu corpo,
fico sem saliva,
de facto gastei-a na última noite,
de tanto ansiar,
os lábios da tua pele.
Afundo-me suave,
lento, contra o azul,
mais profundo do teu sagrado corpo
perdes-te nas sombras,
e encontro-te,
saboreando-me a pele dos meus instantes
as partes mais distantes do centro
daquela que dizes amar,
o teu epicentro preferido.
Beijos
J.
desenho-te com a minha mão,
cúmplice,
a cada milímetro da tua pele,
enquanto,
os pensamentos se acomodam
entre músculos e sentimentos.
Depois das quimeras,
A minha vida consome-se,
esperando escrevo sobre a minha pele,
as noites e os dias que nunca estive contigo,
cansado de gritar que pouco,
é suficiente,
os meus olhos adormecem onde o teu quadril
atinge a cúspide mais baixa da tua cintura.
Traio o meu corpo,
enganando-o,
fazendo-lhe achar que foi ontem à noite,
quando na realidade já passaram luas
desde o último orgasmo que fizeste meu.
Desenho-te por cima e por baixo,
Gastam-se-me os lápis de cores,
então desenho-te em alvo e negro
os meus lábios vão-te comendo,
a fogo lento,
os teus uma sinfonia em ré menor,
lambendo a nudez das minhas palavras.
Escapando às pausas quando amanhece,
das noites agitadas,
em suspiros alheios
começa um novo dia,
voltando a intuir o teu corpo,
fico sem saliva,
de facto gastei-a na última noite,
de tanto ansiar,
os lábios da tua pele.
Afundo-me suave,
lento, contra o azul,
mais profundo do teu sagrado corpo
perdes-te nas sombras,
e encontro-te,
saboreando-me a pele dos meus instantes
as partes mais distantes do centro
daquela que dizes amar,
o teu epicentro preferido.
Beijos
J.
Entre folhas ... Madrugadas adúlteras ...
São os teus lábios e os meus lábios,
Saudade que não permite,
Viverem tranquilos,
com sossego.
Aprisionando o sonho
das madrugadas claras,
o amor dispersa-se
produzido pelo ar que nos alimenta,
e a vida
resiste a se acomodar,
plácida,
no conhecimento.
Vivemos perguntando pelas respostas,
seduzimos a vida,
o cálido amor do amante silencioso,
agradam-me as tuas pernas,
a sua longitude, ali onde
chegam os meus beijos,
ao norte onde toco os teus cabelos.
No acaso, molha-se de aroma do cruzar
do teu corpo,
reconheço as tuas curvas a minha língua
desata prazeres, do teu corpo tímidos gemidos,
temerosa de que alguém descubra,
a verdadeira beleza que
ocultas no teu interior, que com sigilo guardas,
só transparente aos olhares de quem amas,
e o teu vestido de domingo,
alvo nítido,
colocas-lhe um velo,
para que ninguém intuía quem foi ontem,
dono do teu prazer
e deixou os teus mamilos
em estado de desejos prodigiosos.
Continuamos perguntando pelas respostas,
que não podem expressar-se,
porque esse sentir
não pode mais que alimentar as pessoas que o gozam,
de noite,
adúlteras,
Desço ao teu umbigo que se esconde,
o manjar do amor,
com o teu útero descreves a loucura de espasmos
na passagem da minha vida pela tua,
o neutro da liberdade,
de quem ama sem condições,
e sem considerar as pessoas
que o futuro nos depara,
sem nos importar,
nos alimentamos deste dia a dias
onde o amor renasce a cada madrugada.
Entre os nossos lençóis,
protegemo-nos
das insolências mesquinhas,
e o teu vestido
impede-te de veres o que eu sinto,
ao sentir a tua pele.
Beijos
J.
Saudade que não permite,
Viverem tranquilos,
com sossego.
Aprisionando o sonho
das madrugadas claras,
o amor dispersa-se
produzido pelo ar que nos alimenta,
e a vida
resiste a se acomodar,
plácida,
no conhecimento.
Vivemos perguntando pelas respostas,
seduzimos a vida,
o cálido amor do amante silencioso,
agradam-me as tuas pernas,
a sua longitude, ali onde
chegam os meus beijos,
ao norte onde toco os teus cabelos.
No acaso, molha-se de aroma do cruzar
do teu corpo,
reconheço as tuas curvas a minha língua
desata prazeres, do teu corpo tímidos gemidos,
temerosa de que alguém descubra,
a verdadeira beleza que
ocultas no teu interior, que com sigilo guardas,
só transparente aos olhares de quem amas,
e o teu vestido de domingo,
alvo nítido,
colocas-lhe um velo,
para que ninguém intuía quem foi ontem,
dono do teu prazer
e deixou os teus mamilos
em estado de desejos prodigiosos.
Continuamos perguntando pelas respostas,
que não podem expressar-se,
porque esse sentir
não pode mais que alimentar as pessoas que o gozam,
de noite,
adúlteras,
Desço ao teu umbigo que se esconde,
o manjar do amor,
com o teu útero descreves a loucura de espasmos
na passagem da minha vida pela tua,
o neutro da liberdade,
de quem ama sem condições,
e sem considerar as pessoas
que o futuro nos depara,
sem nos importar,
nos alimentamos deste dia a dias
onde o amor renasce a cada madrugada.
Entre os nossos lençóis,
protegemo-nos
das insolências mesquinhas,
e o teu vestido
impede-te de veres o que eu sinto,
ao sentir a tua pele.
Beijos
J.
Entre folhas ... Verdade ...
Verdade que fugi às regras
de amores baldios,
verdade que enquanto foi,
a minha entrega foi total,
verdade,
que quis,
desejei,
o corpo alheio,
o sangue e o fogo,
que me chamava.
verdade que me vi reflectido
em espelhos partidos
verdade que se me desfigurou a alma,
verdade,
não menos verdade que me romperam
parte do meu dócil e sangrado coração.
Tão verdade,
caíram sobre o meu corpo,
mãos que não souberam se reter,
não menos verdade que as minhas mãos não
se reprimiram,
no instante que quis.
verdade que podem chamar-me temeroso,
não menos verdade que sou valente,
por tomar as minhas próprias decisões,
rasgando as regras que não existem.
tão verdade que agora,
cabelos raros
e pesos sobre as minhas costas,
amo,
como não tinha amado nunca,
desejo,
após tanto amor,
após tanto leito,
aprendo a amar de novo,
desde o inicio,
com a lição estudada,
e ninguém é culpado.
Só ela,
que com as suas palavras,
eleva-me ao monte,
onde ninguém subiu,
ela,
que está comigo ainda que não saiba,
ela,
água fresca nos meus lábios,
quando beija sem beijar,
quando sem dizer nada,
cala,
outorga e oferece,
uma sinceridade que não pode ocultar,
ela que com água,
limpa as pregas
mais recônditas do meu corpo,
com umas mãos
que bem parecem,
asas de borboleta,
crisálidas que acendem o meu desejo,
ela que me cobre,
e sustenta o meu amor
sobre a terra,
ela que me ama,
sem me ter escolhido,
nem o ter decidido,
ela que se impregna no meu adentro,
ela que aceita este instante eterno
do agora,
porque assim o admite e aceita.
ela "a vida",
por ter-me escolhido.
Beijos
J.
de amores baldios,
verdade que enquanto foi,
a minha entrega foi total,
verdade,
que quis,
desejei,
o corpo alheio,
o sangue e o fogo,
que me chamava.
verdade que me vi reflectido
em espelhos partidos
verdade que se me desfigurou a alma,
verdade,
não menos verdade que me romperam
parte do meu dócil e sangrado coração.
Tão verdade,
caíram sobre o meu corpo,
mãos que não souberam se reter,
não menos verdade que as minhas mãos não
se reprimiram,
no instante que quis.
verdade que podem chamar-me temeroso,
não menos verdade que sou valente,
por tomar as minhas próprias decisões,
rasgando as regras que não existem.
tão verdade que agora,
cabelos raros
e pesos sobre as minhas costas,
amo,
como não tinha amado nunca,
desejo,
após tanto amor,
após tanto leito,
aprendo a amar de novo,
desde o inicio,
com a lição estudada,
e ninguém é culpado.
Só ela,
que com as suas palavras,
eleva-me ao monte,
onde ninguém subiu,
ela,
que está comigo ainda que não saiba,
ela,
água fresca nos meus lábios,
quando beija sem beijar,
quando sem dizer nada,
cala,
outorga e oferece,
uma sinceridade que não pode ocultar,
ela que com água,
limpa as pregas
mais recônditas do meu corpo,
com umas mãos
que bem parecem,
asas de borboleta,
crisálidas que acendem o meu desejo,
ela que me cobre,
e sustenta o meu amor
sobre a terra,
ela que me ama,
sem me ter escolhido,
nem o ter decidido,
ela que se impregna no meu adentro,
ela que aceita este instante eterno
do agora,
porque assim o admite e aceita.
ela "a vida",
por ter-me escolhido.
Beijos
J.
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