Vulcão,
Mulher adormecida,
Água da noite,
Deslizas
Pelo corpo do desejo,
Penetram-te no centro,
Abraçam-te sabiamente,
Acariciam-te a vulva,
Desviam-te as vértebras,
O prazer reclama-te,
A humidade não acalma.
Irrompo erecto no teu sonho,
Acordas, suando,
E penetro em ti,
Como num bosque subterrâneo
Num mar de sensações,
E fazes com que a minha coluna
Entregue-se a ti
Numa erupção
De movimentos
Orgásmicos,
Estalando o sémen
Contra as paredes
Do teu templo mais sagrado.
Beijos
J.