Uma extensão do teu corpo
De frente ao meu corpo,
Na humidade do silêncio.
Do acoplar das almas
Às palavras escondidas
Desejos,
Gotas de orvalho.
Formigueiros no corpo
Quando encontro-me contigo
O desejo de te reter.
As tuas mãos no meu quadril
E as tuas entranhas ardentes
Quando as minhas mãos te sentem.
Cruel a espera,
Agonia de pensar-te,
E não te ter
E de escrever a poesia
Quando encontras-te ausente.
Beijos
J.