Com ânsias poderosas
De não fazer nada,
Semeando discórdia
Entre os meus sonhos…
Preso da saudade,
Derramada na minha almofada,
São as quatro da manhã
Ninguém saberá que te quis sempre,
Sem contar as horas
Que tu não me quiseste...
Fazem-se sonhos,
De uma realidade longínqua,
Acordo,
Sem noites de lua,
Preparo a minha caminhada…
Ninguém tem de saber
O tempo que te quis
E a hora exacta do teu esquecimento…
Esta é a minha caminhada,
Trémula,
Já é a minha voz,
Nua de palavras…