Já nada fica entre os dois,
Já nada fica numa flor aberta,
Rasuro o esquecimento,
Trespassados momentos,
Rompi as fotografias,
Devolvidas com preces
E melancolias,
Sem oferecer um obrigado,
Como deve ser,
De ti,
A ti,
Só com palavras…
Olhares enfrentados,
Que falam,
O silêncio enxagua,
Com lágrimas salgadas
Os beijos lançam-se,
Ao mar do esquecimento,
O próprio esquecimento,
Esquece-se dos sentidos,
Como deveria ser,
Uma despedida,
Sem antes ou depois,
Como deve ser uma despedida
Afastada do sentido do querer...
Só fica o sabor,
De uns beijos,
E essas lágrimas de mel
Impregnadas às capas da pele…
Beijos
J.