Neste meu corpo,
atravessam
nostalgias,
em sons de
memorias,
de um tempo sem
fadigas.
Com os dedos
entrelaçados
junto da mina
amada
brincando,
não é mais que
uma vaga recordação,
da alma sofrida,
que dói,
mas no meu corpo,
não acaba a
adrenalina,
de um tempo que
nunca
acabará.
Enquanto as
estrelas
caminham na parte
de trás da lua,
longe dos meus
horizontes,
durmo na doçura
dos teus beijos
na mina boca,
sem almofadas ou
constelações,
com os olhos
tristes
e delirantes,
nesta minha noite…
Beijos
J.