Existem noites
que despertam os
meus sentidos,
num alarde de sentimentalismo carnal,
os olhos abrem-se impacientes,
verto lágrimas entre as rugas,
apaga-se,
em solidão
a espuma que derramo
dou-lhe um nome,
sem o manchar...
A vida cobiça-se
do outro lado da
solidão,
enquanto os sons das palavras
escondem-se em
estalidos de dor,
o prazer escapa-se
a golpes lentos,
não sonho mais
como te ter,
e para te ver,
não sei mais
porque te sonho.
Beijos
J.
Entre folhas ... Suave lua da minha noite …
A suave lua que
na minha noite chega
vestida de senhora e santa parceira
dá calor ao meu alento,
sangue quente
às minhas veias,
altera o rumo dos meus
pensamentos,
percorre palmo a palmo
o meu torso erguido,
faz com que me dobre,
ajoelhe ante ela,
lhe beije os cálidos lábios
do sul do seu quadril,
lhos abra,
separe o velo,
olhe a sua carne rosada,
e com atrevimento penetre,
onde o sal
se esconde no seu corpo,
esse mesmo sal,
torna-se em doçura,
bosque aberto
onde deposito as minhas
sementes,
não sem antes
empurrar as costas,
tantas vezes quantas
as que forem necessárias,
até escutar um gemido
que sem dizer
nada,
outorgue o meu ser,
de se saber amada e
satisfeita.
A suave lua
que na minha noite chega,
vem carregada de amor,
de paixão e sem
vergonhas,
os nossos corpos
conhecem o brilho da
a noite quando latente
a manhã se apresente,
fica nos lençóis o nosso suor
gravado
desta vida,
até que o ocaso
das nossas lembranças
murchem,
ou apareçam luas
novas,
sempre com cheiro a ela,
meus lábios não conhecem
outro sabor
que não seja o do sul
do seu quadril.
Beijos
J.
na minha noite chega
vestida de senhora e santa parceira
dá calor ao meu alento,
sangue quente
às minhas veias,
altera o rumo dos meus
pensamentos,
percorre palmo a palmo
o meu torso erguido,
faz com que me dobre,
ajoelhe ante ela,
lhe beije os cálidos lábios
do sul do seu quadril,
lhos abra,
separe o velo,
olhe a sua carne rosada,
e com atrevimento penetre,
onde o sal
se esconde no seu corpo,
esse mesmo sal,
torna-se em doçura,
bosque aberto
onde deposito as minhas
sementes,
não sem antes
empurrar as costas,
tantas vezes quantas
as que forem necessárias,
até escutar um gemido
que sem dizer
nada,
outorgue o meu ser,
de se saber amada e
satisfeita.
A suave lua
que na minha noite chega,
vem carregada de amor,
de paixão e sem
vergonhas,
os nossos corpos
conhecem o brilho da
a noite quando latente
a manhã se apresente,
fica nos lençóis o nosso suor
gravado
desta vida,
até que o ocaso
das nossas lembranças
murchem,
ou apareçam luas
novas,
sempre com cheiro a ela,
meus lábios não conhecem
outro sabor
que não seja o do sul
do seu quadril.
Beijos
J.
Entre folhas ... Do teu sabor peregrino …
Peregrino
dos meus propósitos,
no equador
das minhas incógnitas
da dor indomável,
sentida,
preciso de a acalmar,
e tudo ofereço,
palavras
espreitando o coração,
reitero por ti,
o meu amor sem papéis
o cheiro do teu corpo,
os teus gestos,
as mãos acariciando
os meus cabelos,
e o tempo,
o tempo que fique
para nos alimentar
continuamente,
de um profundo amor,
os nossos falhanços
e medos,
no mais grato
dos silêncios,
nos acompanham
com as nossas lembranças.
Reitero por ti,
um peregrino eterno,
à sabedoria
dos teus pensamentos,
escritas e sentimentos.
Beijos
J.
dos meus propósitos,
no equador
das minhas incógnitas
da dor indomável,
sentida,
preciso de a acalmar,
e tudo ofereço,
palavras
espreitando o coração,
reitero por ti,
o meu amor sem papéis
o cheiro do teu corpo,
os teus gestos,
as mãos acariciando
os meus cabelos,
e o tempo,
o tempo que fique
para nos alimentar
continuamente,
de um profundo amor,
os nossos falhanços
e medos,
no mais grato
dos silêncios,
nos acompanham
com as nossas lembranças.
Reitero por ti,
um peregrino eterno,
à sabedoria
dos teus pensamentos,
escritas e sentimentos.
Beijos
J.
Entre folhas ... Da tua maquilhagem …
Príncipe da luz,
diabo das trevas
sou resplendor da dor,
devorador das tuas letras,
sejam em folhas secas ou
flocos húmidos.
Dono das minhas (quase)
quarenta e oito
primaveras,
não elimino nada do que ficou,
recolho os restos da maquilhagem,
e com eles pinto
no teu umbigo,
a palavra que nunca pronunciamos
o gesto inacabado e
precoce, e
a sábia da tua língua,
recolhe
o resto do sémen do meu corpo
que pelo teu corpo escorrega,
príncipe da luz,
contigo,
diabo das trevas,
sem ti,
príncipe e mendigo
das minhas (quase)
quarenta e oito primaveras.
Sabes que o resto são tuas,
tão tuas como o sémen
na tua boca,
e as pinturas inacabadas
no teu umbigo.
Hoje precisamente
com o resto
da pintura dos teus olhos,
gravo o teu nome,
no céu,
com o rímel
que recolhi das tuas lágrimas.
Beijos
J.
diabo das trevas
sou resplendor da dor,
devorador das tuas letras,
sejam em folhas secas ou
flocos húmidos.
Dono das minhas (quase)
quarenta e oito
primaveras,
não elimino nada do que ficou,
recolho os restos da maquilhagem,
e com eles pinto
no teu umbigo,
a palavra que nunca pronunciamos
o gesto inacabado e
precoce, e
a sábia da tua língua,
recolhe
o resto do sémen do meu corpo
que pelo teu corpo escorrega,
príncipe da luz,
contigo,
diabo das trevas,
sem ti,
príncipe e mendigo
das minhas (quase)
quarenta e oito primaveras.
Sabes que o resto são tuas,
tão tuas como o sémen
na tua boca,
e as pinturas inacabadas
no teu umbigo.
Hoje precisamente
com o resto
da pintura dos teus olhos,
gravo o teu nome,
no céu,
com o rímel
que recolhi das tuas lágrimas.
Beijos
J.
Entre folhas ... Girando …
Gira,
gira o rumo das minhas noites,
gira,
gira para os meus dias,
gira,
vão-se somando dias.
Gira e muda a minha harmonia,
deixo para trás
parte dos meus dias,
gira,
deixo para trás
parte das minhas noite,
gira,
compartilhadas e sensíveis.
Deixei a porta aberta,
girou o rumo da sua vida
gira o rumo da minha vida
da sua consciência
e do seu amor,
gira,
para outras vidas.
Gira,
gira e vai mudando a vida,
ao compasso dos nossos dias,
gira lembrança,
gira,
estou de regresso à minha escrita.
Beijos
J.
gira o rumo das minhas noites,
gira,
gira para os meus dias,
gira,
vão-se somando dias.
Gira e muda a minha harmonia,
deixo para trás
parte dos meus dias,
gira,
deixo para trás
parte das minhas noite,
gira,
compartilhadas e sensíveis.
Deixei a porta aberta,
girou o rumo da sua vida
gira o rumo da minha vida
da sua consciência
e do seu amor,
gira,
para outras vidas.
Gira,
gira e vai mudando a vida,
ao compasso dos nossos dias,
gira lembrança,
gira,
estou de regresso à minha escrita.
Beijos
J.
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