Sal,
Do recanto solitário
Que te habilita,
Deixa-te mexer
Pelo incansável caminho
Do prazer,
Abre as mãos
Como se abrisses as pernas
Deixa-te vencer,
Um turbilhão
De sentires, de ti.
Não podes
Amarrar o desejo ao porto,
As tormentas
Rebentam com as correntes
Queimam tabus.
Semeia comigo o mel
Dos teus lábios,
No meu corpo,
Regozijo das tuas ânsias,
A minha pele arrepiada,
Torna-se
Da cor que te agrada,
Semeia comigo o alento
Da palavra amor,
Encaixa-te nas minhas noites
Respira devagar,
Descobre como penetram-te
O profundo
Como arde-te as vontades,
Arde comigo no inferno.
Sal,
Rasga as ondas,
Procura uma praia
Aproxima-te da minha,
Sou areia de amor,
Verbo e sentir,
Alvo dos teus desejos,
E tuas noites
Tirando-te o carmim.
Beijos
J.
Entre folhas ... Resfriados …
Seduzem-me as tuas eleições
Noturnas,
Onde o prazer
Habita nas palavras,
Entre lençóis,
Fica o suor
De dois corpos amados
Sexo contra sexo,
Num mesmo poema,
O da carne,
O do amor.
Este gozar terreno
Que vai para além dos corpos,
Ficam as manchas
E o contorno na parede
Dos movimentos,
Que nos elevam a alma
Sem contemplações.
Não escondas o desejo
Que habita em ti,
E deixa fluir as palavras
Livres,
Livres como
O vento sem barreiras,
Arqueias as costas
E encontro-te.
Livres somos,
Enquanto queiramos
E o nosso Deus permita,
Livres,
Seremos.
Beijos
J.
Noturnas,
Onde o prazer
Habita nas palavras,
Entre lençóis,
Fica o suor
De dois corpos amados
Sexo contra sexo,
Num mesmo poema,
O da carne,
O do amor.
Este gozar terreno
Que vai para além dos corpos,
Ficam as manchas
E o contorno na parede
Dos movimentos,
Que nos elevam a alma
Sem contemplações.
Não escondas o desejo
Que habita em ti,
E deixa fluir as palavras
Livres,
Livres como
O vento sem barreiras,
Arqueias as costas
E encontro-te.
Livres somos,
Enquanto queiramos
E o nosso Deus permita,
Livres,
Seremos.
Beijos
J.
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