Retorceu as pregas da sua carne
Um grito surdo,
Na sua garganta,
Descobriu que a tinha possuído,
Até ao fundo,
Rompeu a sua entranha
Na intimidade,
Afinal era o amor…
Esse tão temido,
E esperado,
Nem um sozinho poro
Ficou por preencher.
A luxúria fez-se presa,
Deixou-se fornicar,
Intensamente
E as pregas da minha carne
Voltaram-se tensas e alisados,
Descobrimos um novo sentimento
Que parecia nunca ter existido...
Entre as suas nádegas,
E desde então
Tem ficado
Um vulcão em erupção,
Que quando acorda,
Faz que conheça
A luxúria
No seu estado mais primitivo.
O suor ficou nos lençóis
Como única testemunha…
Beijos
J.