O morno rosto da noite,
Tinha nome de mulher,
De diferentes texturas,
De estrelas coloridas
De beijos encarcerados.
Abertura de uma emoção
Nova e atraente,
Um jardim brilhante,
Um corpo desconhecido
Vontades de amar,
Em corpos felinos.
E souberam amar-se
Como se da primeira vez
Se tratasse, esquecendo
Outros corpos,
E outras noites já passadas.
O seu erotismo incita
A compor um poema,
Enquanto beijam-se
Escrevo a lembrança:
Dos últimos beijos
Nos lábios meus,
E o rosto da
Noite enquanto nos amávamos…
Sem contemplações.
Beijos
J.