Este amor de Outono
De tangos descobertos,
Folhas secas,
E manhãs húmidas.
A hora é essa,
O olhar triste
Que se aprisiona
Entre os dedos,
E se retém
No olhar inerte.
Não costumo perguntar
Como vai a noite
Ou como vão os meus dias.
Este amor de Outono
De reencontros
Faz com que me nutra
De censuradas lembranças.
Avivam-se as minhas razões
As correntes oprimidas
E não deixei de ser eu,
O que sempre tenho sido,
Um amor ao descoberto...
Beijos
J.