No solo,
Com os joelhos fincados
Pelo pó do caminho,
Assim olho-te
Com os olhos fechados
De prazer,
E enterrando o pescoço
Entre as minhas pernas,
Cabeça baixa.
As mãos arranhadas
De apoiar em tuas costas
O peso do teu corpo contra a terra.
Com a tua garganta molhada
Esperando,
Sem falar
O que sempre tens desejado.
Assim olho-te
Presa desta minha noite
Submissa,
Como tu,
Como eu,
Como os dois queremos.
Sem interrupções pelo meio,
És a fêmea,
Desta noite...
Minha.
Beijos
J.