O nosso instinto
Que marca a corrente
De um rumo
Que não é nosso…
Continuamos a beber
Da fonte do esquecimento,
Enquanto não estivermos despidos
De falsos pudores…
A norte das tuas nádegas,
E ao sul da minha corrente,
A esse ponto exacto
Onde o esquecimento
É impossível…
E os corpos unem-se,
Não há bússola
Que marque o norte.
Estando cheia,
Brilhas como a lua
Os teus poros são as estrelas,
E os meus olhos o céu.
O nosso instinto de amar
Que nos queima adentro,
De um rumo
Que não é o nosso.
Beijos
J.