Um verso que se apaga,
De repente
A beleza reprimida,
Na alma
A manhã,
Delirante
Um novo dia…
Sorrisos que se apagam,
Nunca deviam se acender,
Estão quentes os corpos
Do último abraço consternado…
E de repente,
Um verso que nasce,
Um esboço,
Um sinal,
Novos laços, um abraço
Amanhece um novo olá
Em outros lábios,
Encaminho o voo…
Desconcerto,
Frio no corpo,
Assimilo um novo aroma
De outro corpo,
Escrevo,
O meu corpo nutre-se
Da última noite,
E penso-te.
Nunca devia esboçar esse poema,
Mas não me julguem a aparência
O desejo nutriu o meu corpo.
E de repente um verso solto,
Abandonado…
Beijos
J.