Nos subúrbios escuros,
Fui deixando a vida,
Entre copos,
Entre amigos,
Uns chamam a má vida…
Caminhando pelas ruas,
Vendo a gente passar,
Dia após dia,
Fui forjando a minha…
De tanto em tanto,
Uma amiga,
Para adormecer as dores,
Cicatrizar as feridas,
As que causaram injustiças…
Nesta vida,
Aprendi,
Que há que ser forte,
Para a suportar,
Mananciais de ciências,
Subúrbios da vida,
Suspiros, e ausências,
A loucura respira,
Nos camiões do lixo…
Por mais,
Que procuro,
Não encontro,
O meu maldito costume,
De não me acostumar…
Triste esta caixa de Pandora…
Beijos
J.